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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estados Unidos em busca da hegemonia mundial: O Novo Colonialismo.

Mapa da nova estratégia agressiva e da guerra americana contra o terrorismo.


 O que estamos observando na Líbia é o renascimento do colonialismo. Só que desta vez não é a competição individual de governos europeus por recursos e impérios. O novo colonialismo ocorre sob o véu da "comunidade internacional", que a OTAN significa àqueles países que colaboram com ela. OTAN, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, foi a defesa da aliança de onze países contra uma possível invasão soviética da Europa Ocidental. Hoje a cobertura européia das tropas da OTAN estão em favor da hegemonia americana.

 Washington persegue a hegemonia mundial sob o disfarce “intervenção humanitária" e "fornecimento de liberdade e democracia aos povos oprimidos." Numa base oportunista, Washington visa a intervenção em países que não são seus "parceiros internacionais". Apanhados desprevenidos, talvez, por revoltas populares na Tunísia e no Egito, há alguns indícios de que Washington tem incentivado e respondido de forma oportunista à revolta na Líbia. O Califa Hifter, um líbio suspeito, um trunfo da CIA durante os últimos 20 anos, voltou à Líbia para encabeçar o exército rebelde.

 Kaddafi tem se lançado ele próprio a enfrentar o imperialismo ocidental. Ele se recusou fazer parte do Comando Africano dos Estados Unidos. Kaddafi viu para que serve a estratégia de Washington, um plano colonialista de dividir e conquistar.

 O U.S. Africa Command (Africom) foi criado por ordem do presidente George W. Bush em 2007. O AFRICOM descreve o seu objetivo:

 "Nossa abordagem é baseada no apoio aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos na África, como articulado pelo presidente e secretário do Estado e da Defesa na Estratégia de Segurança Nacional e da Estratégia Militar Nacional. Os Estados Unidos e as Nações Africanas têm grande interesse mútuo pela promoção da segurança e da estabilidade no continente africano, seus estados insulares, e suas zonas marítimas. O avanço desses interesses requer uma aproximação unificada que integra esforços com os outros departamentos governamentais e agências dos Estados Unidos, bem como com os nossos outros parceiros africanos e internacionais."

 Quarenta e nove países participam do Comando Africano dos Estados Unidos, exceto Líbia, Sudão, Eritreia, Zimbabué e Costa do Marfim. Há uma intervenção militar ocidental nesses países não-membros, exceto no Zimbabué.¹ 

 Um meio tradicional pelo qual os Estados Unidos influem e controlam um país é pelo treinamento dos oficiais militares e funcionários do Governo. O programa é chamado de Treinamento Internacional de Educação Militar (IMET). O AFRICOM relata que "em 2009 aproximadamente 900 estudantes militares e civis de 44 países africanos receberam educação e formação nos Estados Unidos ou de seus próprios países. Muitos oficiais e graduados no IMET passam a ocupar posições-chave em suas forças armadas e seus governos."

 O AFRICOM inclina-se como um objetivo estratégico-chave para a derrota “da rede Al-Qaeda.” A Parceria  Trans Sahara dos Estados Unidos Contra o Terrorismo (TSCTP) treina e equipa "forças nacionais parceiras" para impedir terroristas de estabelecer santuários e “enfim selar a derrota de organizações extremistas violentas na região.”

 Aparentemente, depois de dez anos de "guerra ao terror" um onipotente da al-Qaeda agora varia entre Argélia, Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger, Nigéria, Senegal e Tunísia, na África, através do Oriente Médio, entre Afeganistão, Paquistão, Reino Unido e é uma ameaça tão grande dentro do próprio Estados Unidos que exige 56 bilhões de dólares para a "Segurança da Pátria” do orçamento anual.

 A ameaça da Al-Qaeda, uma farsa tão provável, tornou-se a melhor desculpa de Washington para intervir nos assuntos internos de outros países e para subverter as liberdades civis americanas.

 Sessenta e seis anos após o fim da Segunda Guerra Mundial e 20 anos após o colapso da União Soviética, os Estados Unidos ainda têm um Comando Europeu, um dos nove comandos militares e seis comandos regionais.

 Nenhum outro país sente uma necessidade de uma presença militar mundial. Por que Washington pensa que é uma boa alocação de recursos escassos para dedicar 1.1 trillão de dólares anualmente a "necessidades" militares e de segurança? Isso é um sinal da paranóia de Washington? É um sinal que só Washington tem inimigos?

 Ou é uma indicação que o Washington destina o valor mais alto ao império e desperdiça somas de dinheiro dos contribuintes e a capacidade de crédito do país em aventuras militares, enquanto milhões de americanos estão perdendo suas casas e seus empregos?

 Os fracassos caros de Washington no Iraque e o Afeganistão não temperaram a ambição de império. Washington pode continuar confiando na impressão que causam os meios de comunicação de imprensa e de televisão para cobrir os seus fracassos e ocultar as suas agendas, mas os fracassos caros permanecerão fracassos caros. Mais cedo ou mais tarde Washington terá de reconhecer que a perseguição do império levou o país à falência.

 É paradoxal que Washington e seus "parceiros"  europeus estejam buscando ampliar o controle sobre os territórios externos dos Estados Unidos no estrangeiro, enquanto a imigração transforma sua cultura e composição étnica em casa. A participação de hispânicos, asiáticos, africanos e muçulmanos de várias etnias vem se tornando cada vez maior e alcançam um grande percentual das populações do "Primeiro Mundo", apoio para o império do homem branco desaparece. Os povos que desejam educação, de alimento, abrigo, cuidados médicos e serão hostis à manutenção de postos militares nos países de suas origens.

 Quem exatamente está ocupando quem?

 Partes dos Estados Unidos estão se revertendo para o México. Por exemplo, o demógrafo Steve Murdock, um antigo diretor do Escritório de Censo dos Estados Unidos, informa que os dois terços das crianças do Texas são Hispânicos e conclui: “Está basicamente acabado para os Anglos.”

 Irônico, não é, enquanto Washington e marionetes da OTAN estão ocupados em habitar o mundo, estão sendo ocupados pelo mundo.

Fonte: globalresearch.ca
[1] Fonte: www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=23940



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