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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A França manifesta preocupação por causa dos planos facilitados de enriquecimento de urânio do Irã.

 A França está preocupada com os planos do Irã de construir uma nova unidade de enriquecimento de urânio em 2011, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês na segunda-feira.

 Antes, na segunda-feira, o chefe nuclear iraniano Ali Akbar Salehi disse a agência de notícias ISNA que a República Islâmica começaria a construir um centro de enriquecimento no próximo mês de março.



Hotspots da indústria do enriquecimento de urânio no Irã que se desenvolve para projetar o país como nova potência nuclear.
Imagem: harakahdaily.net


 O Irã planeja construir um total de dez desses centros.  A França, juntamente com outras potências ocidentais, suspeitam que o Irã tenta desenvolver armas nucleares sob o disfarce de seu programa nuclear, Teerã diz que o programa visa a geração pacífica de energia civil.

 "O programa de enriquecimento de urânio não tem nenhum objetivo civil óbvio a partir do combustível do único reator nuclear do país [Bushehr], que será construído em um futuro próximo e fornecido pela Rússia," disse Christine Fages.


 Fage afirmou que se a construção da nova unidade nuclear é confirmada, será "uma nova violação dos compromissos do Irã e das seis resoluções do Conselho de Segurança da ONU". "Estamos esperando que o Irã decida cooperar e finalmente iniciar reais negociações com o grupo dos seis mediadores internacionais", disse Fages.



Regiões onde estão implantados os reatores de energia atômica e mineração de urânio no Irã.
Imagem: Der Spiegel


 A pressão internacional sobre o Irã aumentou no início de fevereiro, quando Teerã anunciou que tinha começado a enriquecer urânio a 20% em vez de um acordo sobre uma troca que proveria o país de combustível para um reator de pesquisa.

 Turquia, Brasil e Irã assinaram um acordo em 17 de maio, conhecido como a Declaração de Teerã, em que o Irã se comprometeu a dar 1,200 kg do seu urânio enriquecido em 3.5% à Turquia, em troca de 20% do urânio enriquecido que iria receber de países ocidentais para usar como combustível no reator de pesquisa nuclear perto de Teerã.

 O acordo trilateral não impediu o Conselho de Segurança da ONU de aprovar no dia 9 de Junho uma resolução que impõe um quarta rodada de sanções ao Irã por cima do seu programa nuclear.

PARIS, 16 de agosto (RIA Novosti)

Fonte: http://en.rian.ru/world/20100816/160224029.html

Sinal verde para o ataque de Israel ao Irã.


 Quase um terço da bancada republicana, na câmara dos deputados do congresso americano, introduziu uma resolução dando a Israel uma luz verde para atacar o Irã. A Resolução 1553 declara apoio firme a Israel para que "use todos os meios necessários" para "eliminar as ameaças nucleares" representadas pelo Irã. Tomar medidas para se opor a esta resolução perigosa é importante. 

  A Resolução 1553 “condena o Governo da República Islâmica do Irã e as suas ameaças 'de aniquilar' os Estados Unidos e o estado de Israel, o seu apoio contínuo ao terrorismo internacional e o seu incitamento ao genocídio do povo israelense.”

 Este é o primeiro passo necessário para autorizar a guerra com o Irã. A resolução  “apoia a utilização de todos os meios de persuadir o governo do Irã a deixar de construir e adquirir armas nucleares” e promete que os Estados Unidos assegurarão que Israel “continue recebendo ajuda econômica e militar crítica, inclusive armas com capacidades de defesa de míssil mediante a possibiliadade de um ataque do Irã.”

 Além do mais, “apoia o direito de Israel de usar todos os meios necessários para confrontar e eliminar ameaças nucleares oriundas do Irã, de defender a soberania israelense, proteger as vidas e a segurança do seu povo, inclusive com uso da força militar, se nenhuma outra solução pacífica puder ser encontrada dentro de um tempo razoável.”

 O site NIAC avisou que “o plano corajoso” atrás da resolução 1553 foi explicado nos mínimos detalhes no início deste mês pelo antigo Embaixador dos Estados Unidos às Nações Unidas, John Bolton, no Wall Street Journal, quando ele escreveu: “ter visivelmente o apoio do Congresso, no [início de um] ataque tranquilizaria o governo israelense, que está legitimamente preocupado com uma provável reação negativa de Obama à tais ataques."


 “A administração Obama resistiu calmamente durante mais de um ano aos esforços do Congresso de impor sanções econômicas unilaterais, antes de enfim ceder a pressão,” informou NIAC. “Agora que as sanções 'mutiladoras' foram postas em prática, a ala de extrema direita e os falcões do Irã começaram abertamente a defender o que sempre foi o seu objetivo último: a guerra com o Irã.” 

 No entanto, numerosos estudos credíveis concluíram que tais ataques iriam atrair os Estados Unidos para o conflito, que iria invadir a região em guerra e colocar muita coisa em risco: As vidas de inocentes americanos, iranianos e israelenses, o movimento pró-democracia no Irã, a Segurança Nacional dos Estados Unidos e a estabilidade do Iraque e do Afeganistão. Também a economia global, que depende do fluxo de petróleo do Golfo Pérsico. 

by Gil Ronen

Leia a matéria original em: http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=20398

Rússia e Índia realizam exercícios militares em conjunto.


Rússia e Índia realizam exercícios navais regularmente consolidando a cooperação técnico-militar entre os dois países. Foto: Defense Talk
 Tendo à frente os exercícios navais russo-indianos marcados, nos quais o cruzador de míssil nuclear pesado Pyotr Veliky tomará parte, Tatiana Shaumyan, diretora do Centro de Estudos Indianos no Instituto de Estudos Asiáticos, discute o estado das relações russo-indianas e as perspectivas da cooperação de defesa entre os dois países. Entrevista por Igor Chekunov.

 Rússia e Índia desfrutam laços de longa data e estão acertados em muitas áreas. Como você descreveria as relações russo-indianas em matéria de defesa no momento? 

 A cooperação de defesa é um dos aspectos mais importantes e antigos do nosso relacionamento com a Índia. Esta cooperação começou nos anos 1960, logo após o conflito de fronteira indo-chinês.  A nossa cooperação de defesa foi contínua desde então, apesar de algumas interrupções nos anos 1990 devido a fatores além do nosso controle, notavelmente o colapso da União Soviética, quando muitas estruturas de era soviética foram desmanteladas e os russos estavam apenas emergindo.

 Foi um período difícil, porque a Rússia forneceu cerca de 70% do equipamento militar à Índia. Mas, gradualmente, a cooperação na defesa foi restaurada e hoje é considerável. A estrutura do relacionamento se transformou a partir da venda de armas já feitas da Rússia para a Índia, ao desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e a produção de mísseis e aeronaves. Este é um grande passo para além do nosso relacionamento passado. 

 Atualmente, Rússia e Índia estão implementando vários programas militares conjuntos. Os mais importantes são a produção e modernização do míssil BrahMos e a construção da quinta geração de caças supersônicos, entre outras coisas.  Seria desejável ver o nível da cooperação que realizamos no campo da defesa mantido em outras áreas, especialmente em comércio, ciência e tecnologia.

 Os exercícios programados acrescentarão consideravelmente à cooperação militar russo-indiana. A situação em todo o mundo muda de ano para ano e, portanto, as metas e objetivos desses exercícios também mudam. O que você considera ser o objetivo neste momento?

 A ameaça de conflito armado, como tal, sempre existe teoricamente, mas me parece que hoje um dos maiores desafios de segurança para a Rússia e à Índia é a luta contra o terrorismo internacional, como ambos os países, infelizmente, têm sido vítimas de atos terroristas internacionais. A ameaça de ataques terroristas na Rússia se espalhou para além das regiões que são geralmente consideradas como alvos, e na Índia de hoje existem ataques não apenas na Caxemira, mas também em outras regiões e cidades importantes também como Mumbai e Delhi. É nessa área de combate ao terrorismo onde os nossos exercícios e projetos conjuntos podem ter um impacto muito significativo. 

 Os exercícios conjuntos navais têm crescido em importância nos últimos anos por causa da ameaça da pirataria, que se tornou um perigo para os navios de qualquer país praticamente sempre envolvido no transporte comercial internacional. Rússia e Índia têm repetidamente sofrido grandes perdas devido à pirataria internacional em rotas de navegação. Se trabalharmos em conjunto para desenvolver métodos para combater a esta ameaça, ambos os países serão beneficiados. 

 As relações entre a Índia e os Estados Unidos estão se desenvolvendo rapidamente, em paralelo com as relações estreitas entre a Índia e a Rússia. Embora a administração Obama aparentemente tenha mudado as prioridades da política externa americana da Índia para a China, os Estados Unidos e a Índia continuam a cooperar nas questões militar e nuclear. 

 Creio que, de uma maneira ou de outra, estas duas potências asiáticas serão sempre uma prioridade para os Estados Unidos da América. Os Estados Unidos querem desenvolver relações com a China mantendo a Índia como um aliado e vice-versa. Equilibrar as relações com diversos países é um aspecto fundamental das relações internacionais. Os Estados Unidos vêem a Índia como um ator importante e influente na política global. Além disso, penso que os Estados Unidos realmente reconhecem a Índia como uma potência nuclear.
   
 Ao assinar um acordo nuclear com a Índia em 2005 os americanos claramente tem reconhecido o arsenal nuclear indiano. Quando se trata da região Sul da Ásia, os Estados Unidos por um longo tempo se baseou no seu antigo aliado militar e político, o Paquistão. Os Estados Unidos têm hoje uma relação especial com o Paquistão, em função da situação no Afeganistão, e é por isso que a Índia é hoje uma prioridade na política externa e militar dos americanos. 

 Isso leva à próxima pergunta. Dada a relação ativa entre a Índia e os Estados Unidos, como vê o governo americano a cooperação entre a Rússia e a Índia, a partir da realização de exercícios militares? 

 Os Estados Unidos deveriam aceitá-la como um fato. O governo americano não toma realmente nenhuma atitude para impedir os dois países de realizar estes exercícios. Exercícios militares são uma parte integrante das relações bilaterais entre Estados soberanos no mundo de hoje. Esse jogo de soma nula é longo. Considerando as realidades atuais, da cooperação Brasil-EUA e da cooperação ativa entre Brasil e Rússia, essas cooperações não são mutuamente exclusivas.

Fonte: http://en.rian.ru/analysis/20100811/160156153.html

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