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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

As forças de submarinos nucleares franceses estão em ascenção.


 O último navio da classe, o Le Terrible, difere dos restantes por ser o primeiro submarino nuclear francês a incorporar o míssil M-51, que é o mais recente míssil balistico francês.



 Esse navio encontrava-se em testes no inicio de 2010 para aceitação final pela marinha francesa. Espera-se que a recepção ocorra durante 2010. A entrada ao serviço do navio, vai coincidir com a entrada em serviço operacional do novo míssil nuclear M-51. Os restantes três navios da classe também vão ser modificados para receber o novo míssil. 


Submarinos nucleares franceses


 O programa de desenvolvimento de um submarino nuclear francês teve inicio em 1956. A França fez explodir o seu primeiro engenho nuclear em 1960 mas o primeiro reactor nuclear francês desenvolvido ainda nos anos 50 demonstrou ser demasiado volumoso para permitir a sua instalação a bordo de um submarino.

 A desconfiança francesa relativamente aos Estados Unidos levou à estabelecer cooperação nesse campo com os seus aliados norte-americanos e britânicos. A saída da França da estrutura militar da NATO levou a que o programa francês se atrasasse ainda mais.

 Na altura, perante a iminência de uma invasão da Europa Ocidental pelas forças da União Soviética, os dirigentes franceses consideraram que não era provavel que os Estados Unidos iniciassem uma guerra nuclear mundial para proteger a Europa continental contra uma invasão.

 Desta forma, a França considerou que a única forma de garantir que a União Soviética pensaria duas vezes antes de atacar a Europa, seria a de possuir uma força nuclear autonoma que poderia ser utilizada ainda que os Estados Unidos decidissem não intervir atacando a União Soviética.

 A força de disuasão nuclear francesa, utilizaria seis submarinos sendo que pelo menos um (ou dois) estariam permanentemente no mar. Esta força nuclear francesa, teria capacidade para destruir mais de dois terços da infraestrutura industrial de toda a União Soviética e mais de 80% da população do país.


Le Redoutable


[O primeiro dos navios foi lançado com praticamente dez anos de atraso e foram construidos seis «Le Redoutable». O último navio da classe foi bastante modificado, o que levou a que a classe fosse rebaptizada como Le Inflexible, armada com mísseis mais poderosos.]


Le Triomphant



[A segunda classe de submarinos nucleares transportadores de mísseis balísticos seria a classe Le Triomphant. Inicialmente estavam previstos cinco navios do tipo, mas os cortes reduziram o numero para três. Mais tarde o presidente Jacques Chiraq voltou a introduzir um quarto submarino no programa.]

 O último submarino do tipo transportará o novo míssil francês M-51, cujas capacidades em termos de numero de ogivas e alcance máximo, já se aproximam das do míssil Trident-II.

 A França disporá assim de um total de quatro submarinos lançadores de mísseis balísticos, que juntos aos submarins britânicos prefazem oito submarinos europeus.


Capacidade nuclear europeia e balanço nuclear


 Os oito submarinos da França e da Grã Bretanha representam o mais poderoso dissuasor europeu, ainda que ele não possa ser visto de forma integrada, dado não existir uma politica europeia de defesa.

 Ainda assim, em termos de comparação, os Estados Unidos possuem 14 navios, a Rússia possui aproximadamente 10 e a China possui 2 navios, embora neste último caso, não sejam considerados operacionais.

 Em termos de capacidade máxima permitida pelos mísseis intercontinentais que estão ao serviço e não considerando quer os limites estabelecidos pelos acordos bilaterais quer os limites auto-estabelecidos (como é o caso dos submarinos nucleares britânicos), a capacidade destrutiva das frotas de submarinos lançadores de mísseis balísticos intercontinentais em todo o mundo em 2010 seria a seguinte:

Estados Unidos: 1276,8 MT (3360 ogivas) [a]
Grã Bretanha: 243,2 MT (640 ogivas) [b]
Rússia: 160 MT (1600 ogivas) [c]
França: 64 MT (448 ogivas) [d]
China: 24 MT (24 ogivas) [e]





[a] - Capacidade de 10 MIRVS por míssil
[b] - O país limitou o número de MIRVS a 3 por míssil. A capacidade do míssil Trident-II, altera o equilbrio estratégico, dando à Grã Bretanha um poder desproporcinal.
[c] - Somando os submarinos das classes Delphin e Kalmar e considerando que todos os mísseis russos fossem modernizados para o padrão «Sineva» em menos de 12 meses.
[d] - Três submarinos mais um equipado com o novo míssil M-51, partindo do principio que o prazo previsto é cumprido (2010)
[e] - Considerando que o míssil JL-2 estará operacional nos dois submarinos da classe Jin, o que aparentemente ainda não ocorreu. A classe Xia não possui mísseis intercontinentais.

Fonte: http://www.areamilitar.net/directorio/NAV.aspx?nn=353

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